À oito mãos

Como diz a Camila: “Letras na São Judas, onde os fracos não têm vez!” Portanto, chegou a hora de separar meninos e meninas de homens e mulheres. Chegamos ao clímax do curso, a ansiedade nunca esteve tão presente quanto agora. Mas ainda podemos escrever um final feliz para esta história. Depende de cada um de nós.
“não vim até aqui, pra desistir agora!”

Vamos fazer de conta que é um conto modelar. Este é o clímax, e é bem no clímax que acaba, sem maiores explicações. Simples assim. Acaba. E só. Passaram três anos. Não sabemos se passaram voando ou se arrastaram pelo tempo. O que sabemos é que foram felizes três anos. Claro, não 100%, sempre houve os perrengues, mas como eu ouvi uma vez ''é certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz. '' Não mais ficaremos na rampa, não mais veremos tantas piriguetes juntas (essa é a única parte boa), e o pior de tudo: não mais nos veremos todos os dias.

''vc não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui!''
PS: Só pra não perder o clichê: VALEU A PENA ÊÊ!!

Poderíamos usar muitas palavras à moda de Olavo Bilac ou quem sabe toda a sintaxe rebuscada de um Saramago, ainda sim não seria o suficiente. Talvez tenha sido nossos pensamentos transviados os responsáveis pela nossa união. O canto obscuro da sala, o quarteto mais “sem rótulo” já existente no curso de letras: não somos os nerds, nem os bêbados, nem os relaxados, quiçá os bajuladores. Talvez nossa exclusão com o resto da sala tenha sido involuntária. Mas, quem importa? Nós sabemos o quanto aquele canto faz falta quando ninguém vai. Foram três anos de muita lamentação e muitos, muitos momentos incríveis ao lado de vocês. Somos personagens completamente redondas neste conto (quase) sem fim.

"We’re the champions" - Clichê demais.

Paulo, obrigado pelos trocadilhos, pelas piadas sem noção e pelos comentários pertinentes na rampa do 3º andar.
Johnny, obrigado pela pseudo-erudição, pelas conversas sérias, que sempre caiam na ironia, e pelos momentos sinestésicos.
Lê, obrigado pelos capuccinos, pelas conversas em pedaços de papel, pelas risadas, pela sinergia dos pensamentos.

Depois de tantas citações clássicas, fico até meio sem jeito de fazer uma resenha do que esse quarteto simboliza. Poderia usar muitas palavras à moda de Olavo Bilac ou quem sabe toda a sintaxe rebuscada de um Saramago, ainda sim não seria o suficiente. Não tenho uma música para dedicar a todos vcs, mas tenho um desenho conhecido de muitos.
Enfim, só há um modo de encerrar e é com a seguinte frase: "Eu ainda não tenho uma opinião formada sobre esse assunto"



"Valeu a pena?
Tudo vale a pena se a alma não é pequena
Quem quer passar além do bojador, tem que passar além da dor"

Claro que valeu! Cada segundo, cada prova, cada trabalho, cada momento com os melhores amigos que eu poderia ter conhecido.
Bendita a hora em que eu decidi mudar de curso!

3 comentários:

Marcelo Mayer disse...

"depende de nós.... lalalalalalala criança... lalalalalalala espeança....lalalalal depende de nós"

Anônimo disse...

Favor atualizar!

Juliana Lima disse...

Adorei o post... Me deu até vontade de chorar.

Esses 3 anos vão deixar saudades.

Beijo grande,
Ju Lima