Eclipse
Querido amante,
Não suporto esperar até que os astros se alinhem. Pouco me importa se estrelas são testemunhas.
Quero sentir como da primeira vez, quando cobriu-me ofuscando toda a luz dos amantes. O soprar do vento naquela tarde era tão quente.
Quando tocou-me, senti como se todo o meu corpo esfriasse, e logo que me tomou inteira, era como se o mundo escurecesse. Não importava nada mais. A luz, o calor, o encanto, era tudo nosso, e um egoísmo envolvete tomou conta de mim.
Não queria que você fosse, mas, como veio, num cortejar sutil, se foi.
Fiquei por tardes e tardes a te esperar e o balé das estrelas não tem graça sem você.
Como num seduzir envolvente quero-te, novamente, Lua. Para que todas as nossas juras se eternizem.
Amo-te. Espero-te. Vem!
Saudades,
Sol
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4 comentários:
Eu sempre analisei o eclipse como um encontro desses.
e é lindo!
fico fascinada...
Intenso...
Tão lindo seu cantinho. beijocas
Lê, eu queria ter escrito isso. Tem uma música do Pearl Jam que me lembra muito isso aí. Chama-se Speed of Sound. Escuta, Lê... Acho que vai dar certo contigo ^^ Lembro que eu estava subindo os últimos metros de Säntis quando escutava essa música. Olhei lá de cima e tava um Sol tão bonito, Lê. Sinto demais saudade... Ler seu texto me fez voltar no tempo, escutar Speed of Sound e ficar feliz.
Obrigada!
Lindo o texto e a forma como você descreveu. Muito bom, mesmo!
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